O impacto da tecnologia nos processos de vendas

O impacto da tecnologia nos processos de vendas e no recrutamento:
Matéria da Foursales Group publicada em www.foursales.com.br

De acordo com Klaus Schwab, fundador e presidente executivo do Fórum Econômico Mundial, estamos vivendo a transição para a chamada Quarta Revolução Industrial. Mudanças exponenciais estão ocorrendo em nossas vidas e nos negócios. Com objetivo de debater onde e como a área comercial se encaixa nessa revolução, hoje vamos falar sobre o impacto da tecnologia nos processos de vendas e na seleção de pessoas. 
O economista explica que a primeira revolução industrial foi marcada pela utilização de água e vapor para mecanizar a produção; na segunda, a eletricidade impulsionou a produção em massa; e na terceira, utilizou-se eletrônicos e tecnologia da informação para automatizar processos de produção. Agora, na quarta revolução industrial, tecnologias distintas deverão se fundir, unindo esferas digitais, físicas e biológicas.
“A velocidade dos avanços do presente não tem precedentes históricos, as mudanças atuais estão evoluindo de maneira exponencial, em vez de linear. Além disso, as inovações afetam praticamente todos os países, e a amplitude e a profundidade desses movimentos provocam transformações de sistemas inteiros de produção, gerenciamento e governança”, destaca Schwab.
Tudo isso também vale para as áreas de vendas e de recrutamento, que estão sendo profundamente impactadas por essa transformação digital. Entender quais serão as consequências do que estamos vivendo agora é fundamental para se manter relevante. Sabendo disso, revelamos a seguir quatro aspectos que devem revolucionar a área comercial. Acompanhe!

O impacto da tecnologia nos processos de vendas em 4 aspectos

1 – Previsibilidade das vendas
Os indicadores de performance sempre foram importantes para o sucesso na área comercial, e a evolução do big dataos tornou ainda mais precisos. Dessa forma, a tendência é que as vendas fiquem cada vez mais previsíveis, uma vez que os dados ajudam a entender não só as movimentações da empresa, mas também do mercado e dos clientes.
Com isso, será possível, por exemplo, estimar com grande precisão a porcentagem de vendas em cada canal, o ticket médio e a conversão. As empresas poderão prever o futuro com margens cada vez mais assertivas, tornando seus processos e investimentos mais eficientes.

2 – Concorrência sem fronteiras
A utilização de dados deve impactar também a concorrência entre as empresas. Se uma organização souber trabalhar as informações de maneira eficiente, prevendo as vendas e as tendências de consumo, poderá tomar o lugar de outras não tão atentas a essa realidade. E como as barreiras geográficas estão cada vez menores, concorrentes do outro lado do mundo poderão atuar no Brasil, com a ajuda da disponibilização dos dados e da utilização de ferramentas de organização e análise das informações de mercado.

3 – Treinamento de mão de obra ociosa
Com tantas mudanças acontecendo de maneira tão rápida, a capacidade de se adaptar se tornará ainda mais essencial. Nesse sentido, o treinamento de pessoal deve se tornar um diferencial competitivo ainda mais importante para as empresas terem saltos de crescimento.   
“A perspectiva de automação de processos e substituição de pessoas por máquinas vai injetar uma quantidade expressiva de pessoas disponíveis no mercado de trabalho – o que gera oportunidades para empresas treinarem essa mão de obra ociosa. É uma oportunidade atual e futura muito forte para as organizações”, destaca Rodrigo Sahd, General Manager da Foursales Group.

4 – “Leitura” de pessoas no processo de recrutamento
Klaus Schwab prevê a junção dos mundos biológico e digital na Quarta Revolução Industrial. Ainda não se sabe até que ponto isso pode se tornar realidade, mas alguns avanços na neurociência indicam que, em um futuro próximo, será possível fazer a leitura exata de um candidato no processo de seleção, por exemplo.
“Teremos cada vez mais claro qual é a matéria-prima cerebral e comportamental para uma posição. Teremos mapas que apontarão, de forma científica, quais são os alicerces funcionais para cada cargo. Caminhamos para uma verdadeira revolução nos testes de perfil, o que permite que os investimentos em treinamento tenham menos riscos”, aponta Sahd.

O especialista comenta ainda que, nesse cenário centrado na tecnologia, as nuances humanas poderão passar despercebidas pelas máquinas – o que tornará a habilidade do recrutador de verdadeiramente “ler” as pessoas algo fundamental nesse processo. “É um tema que se fala pouco na área de Recursos Humanos, mas, em cerca de 10 anos, esse gap de leitura de pessoas ficará cada vez mais evidente. É um tema para ficarmos de olho para o futuro. Vai chegar um momento em que acertar/errar a leitura de pessoas será um assunto central na pauta das empresas e será a diferença entre as que dão certo e errado”, prevê.

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