Reação no Mercado de Autopeças

A produção de automóveis e autopeças deu sinais de recuperação em 2017, e tem panorama de otimismo para 2018.
2013 foi o melhor ano, e o ideal seria voltar àquela patamar e com isso reduzir a capacidade ociosa da indústria.
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), os fabricantes de autopeças no Brasil projetam produzir e exportar mais em 2018. Confirmando essa tendência, o Sindipeças prevê que a indústria nesse setor terá a melhor receita desde 2013
A expectativa é de um faturamento de R$ 82,6 bilhões, com crescimento de 7,4% em relação a 2017. O Sindipeças também projeta um aumento no número de postos de trabalho. Após três anos de resultados negativos, no ano passado o setor registrou um aumento de 1,5% em vagas. Confirmando a expectativa para 2018, poderá haver um aumento em torno de 5% de crescimento nas contratações.
A produção de veículos no Brasil também registrou aumento em 2017. Segundo a Anfavea, em 2017 houve um crescimento de 25,2% em comparação a 2016. É o melhor número dos últimos dois anos, mas ainda está com um milhão de unidades a menos do que a produção de 2013, que chegou a 3,713 milhões de unidades.

Analisando a frota circulante aqui no Rio Grande do Sul, com base em dados de Dezembro/2017, temos:
Automóveis: 4.018.025
Motos: 1.142.000
Caminhões: 280.660
Carretas: 243.562
Ônibus: 57.638
Tratores: 7.724
Utilitários: 800.600
Outros: 6.260
Chegamos a uma frota total de 6.556.469 veículos no RS. Podemos verificar a evolução desse número comparando com 2007 quando tínhamos 3.855.215. Em 2014 chegamos a 6.023.696 e em 2016 a 6.403.542.

É um mercado que começa a demonstrar reação, e a expectativa é que possamos chegar a números semelhantes a 2013 o mais breve possível.

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